Em algum momento de nossas
vidas existe um ponto de saturação que nos impele a buscar novos ares. Com a
música não é diferente e no meu caso é uma questão corrente, por exemplo: Sou
fã inveterado heavy metal e a maior parte de minha coleção é dominada por
discos do gênero, mas gosto de ouvir outros gêneros também por isso faço um
rodízio de tempos em tempos.
Já faz quatro anos que não
escuto e não compro discos de heavy metal com a mesma frequência e quantidade
como compro os de rock e hard rock sessentista e setentista e em menor
quantidade jazz, blues, soul, funk (não é o carioca) e também alguns de reggae
(a discografia do Bob Marley e nada mais) e lá no fundo a mpb também, mas da
mesma década que o rock e hard, progressivo e psicodélico.
O fato de nestes últimos
anos serem dedicados a estes gêneros, subgêneros não significa que abandonei o
heavy metal. Acontece que a minha natureza é descobrir novas músicas que me
provoquem sensações e experiências similares ao que o heavy metal me
proporcionou nestes últimos trinta anos.
Eu ainda compro discos de
heavy metal, pois o gênero ainda faz muito sentido para mim e por isso é muito
importante para mim, só que nestes últimos anos para poder dar atenção a estes
outros hoje predominantes que estão na crista onda comigo tive que dar uma
freada um pouco brusca, porém não abdiquei.
Já me perguntaram se esse
afastamento tem haver com as revistas brasileiras, eu respondi que não porque
jamais misturei as estações por saber separar o joio do trigo. Quando acabei o
Rock n Roll Maniac que era especializado e apesar de escrever sobre o que
queria me sentia limitado por ser obrigado a ficar restrito à música e agora
quero falar sobre tudo o que me interessa.
O heavy metal ainda faz
sentido para mim, o tanto é que existem postagens voltadas a ele neste novo blog, só que o meu
leque automaticamente se ampliou e como me considero livre para assumir as
minhas escolhas a partir de agora farei o que bem entender e convido você leitor a vir comigo.
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