A imagem do
menino sírio que morreu afogado cujo corpo apareceu em uma praia grega nos
impõe uma reflexão, mas não é uma reflexão qualquer e muito menos acerca de
quem é o responsável sobre essa tragédia humana, mas sim sobre nós, ou seja,
sobre a maneira como nos portamos no mundo, nas nossas relações interpessoais e
especialmente sobre a nossa visão de mundo enquanto cidadãos do mundo.
É hora de
repensar o mundo e modifica-lo, mas como? Primeiramente é fazer os governos
cumprirem com sua função social através dos vários órgãos do Estado. Cumprindo
essa função precípua, os governos estão defendendo a sociedade. Eliminar a
desigualdade não permitindo que os vícios de um sistema político, econômico se sobreponham
aos interesses da população em nome de uma pequena casta. Está na hora de
abolir o sistema financeiro predatório e substitui-lo por um sistema de fato democrático.
É tempo de romper, abolir a imprensa que mostra-se sempre contrária aos
interesses do povo. Está na hora de enxergar o mundo não pelos olhos do
opressor, mas pelos nossos próprios olhos. O capitalismo é um regime
predatório, corrupto e antidemocrático por natureza e mostra isso todos os dias
e nem é preciso estar na escola para ver como funciona o jogo.
Esse sistema
nunca cumpriu com as promessas e sua finalidade social está longe das premissas
básicas que se espera de um regime que de fato vai resolver os dilemas da
humanidade. A perversidade é uma das marcas desse regime e ela se expressa
através das crises que assolam a humanidade e afetam gravemente as áreas de
influencia que estão subordinadas aos donos do poder. A democracia não está nos políticos é apenas um discurso vazio que na prática defende os interesses escusos da burguesia e desde sempre foi assim. As tragédias que vemos nesses países árabes hoje são frutos dessa políticas externas egoístas, desonestas e desumanas que só interessam haver lucros para uma pequena casta que detém o controle das riquezas do mundo. A foto desse menino é sim um símbolo de uma tragédia não só política, mas é crise do ser humano enquanto tal.
Os europeus consomem os produtos de ponta que fazem latino americanos, asiáticos e africanos sonharem em tê-los ali diante de seus olhos e além disso tem outra coisa importante, fundamental que são direitos sociais, democracia que também fazem muitos sonharem e tentarem a vida por lá mesmo sendo desprezados e humilhados pelas sociedades que escolheram como destino. Só que os europeus nunca se perguntaram de onde vem esse dinheiro que o governo obtém e nem se pergunta quem é que paga para eles terem essa vida luxuosa e nunca pensaram quanto custa a vida de uma latino americano, de um asiático e de um africano e de quantos são mortos para eles terem todos aqueles luxos.
É essa reflexão
que é necessária ser feita. Vivemos bem, mas como? Quem é que paga? Como é que
funciona o jogo? O europeu não vive só do seu trabalho, mas antes de tudo vive
do trabalho, da vida de outras pessoas através da exploração e ainda se arrogam
no direito de te discriminar. O mesmo acontece no Brasil, mas vem das classes
altas que vivem à custa da exploração, do roubo e da miséria e ainda dizem quem
é ou não é cidadão! Esse é o mundo capitalista e é essa a democracia desses
caras. Sonhar em ser
opressor e tentar conseguir conquistar o sonho e nem fazer uma reflexão quando
o alcança. Apenas repete a mesma estrutura sem o menor senso crítico e pensa
que o sistema que pirâmide é normal, é natural, pois afinal de contas o ser
humano é assim porque é natureza que o faz assim. São essas reflexões é que são
necessárias, pois essa estrutura condiciona o nosso pensamento e interfere
diretamente nas nossas relações interpessoais, na nossa visão de mundo.
Sonhar em ser
opressor e tentar conseguir conquistar o sonho e nem fazer uma reflexão quando
o alcança. Apenas repete a mesma estrutura sem o menor senso crítico e pensa
que o sistema que pirâmide é normal, é natural, pois afinal de contas o ser
humano é assim porque é natureza que o faz assim. São essas reflexões é que são
necessárias, pois essa estrutura condiciona o nosso pensamento e interfere
diretamente nas nossas relações interpessoais, na nossa visão de mundo. O mundo
capitalista não produziu nada mais nada menos do que pessoas extremamente egoístas
montadas em cima do individualismo extremo aonde o outro é um estranho e o que
não pode ser compreendido deve ser evitado ou repelido.
Nesse jogo liberdade é
escolha para consumir, a cidadania é uma relação de consumo esvaziada de seu
real significado, um direito de poucos! Essas pessoas, famílias inteiras que arriscam suas vidas em embarcações precárias rasgando o oceano em busca de proteger-se de uma morte cruel não tem como finalidade viver na Europa, EUA ou em qualquer outro lugar antes disso querem sobreviver. Os direitos humanos não os alcançam, pois também são direitos de poucos nesse mundo decadente. Os europeus fecham as suas fronteiras para evitar o mal que os seus governantes criaram através dessas políticas, o extremismo islâmico é resultado disso. Só que na realidade o que eles não querem é ver o monstro que criaram, pois talvez deva doer a consciência de ter nela o sangue de muita gente do além mar.
O mundo necessita mudar urgentemente, a educação tem que ser libertadora e romper com as classes dominantes. Ela deve preparar os homens e mulheres para a vida e não para reproduzir o sistema e ainda por um cima sistema pautado na desigualdade e que ainda por cima a trata como algo inevitável, ou seja, natural e justa. É necessário um novo homem e uma nova mulher. O mundo não pode mais estar submetido aos interesses de poucos em detrimento de muitos, ou seja, países não podem ser vítimas de especulações, de crises, de guerras e de miséria para pouquíssimos viverem no luxo e ditarem o que é e o que não é. Para evitar ver meninos como este da foto morrendo afogados e outros sendo brutalmente assassinados nas favelas e periferias do Brasil e do mundo é necessário transformar o mundo, pois caso contrário essa não será última foto a nos aterrorizar e fatalmente não sairemos da escuridão e as pessoas continuarão a nascer mortas.
O mundo necessita mudar urgentemente, a educação tem que ser libertadora e romper com as classes dominantes. Ela deve preparar os homens e mulheres para a vida e não para reproduzir o sistema e ainda por um cima sistema pautado na desigualdade e que ainda por cima a trata como algo inevitável, ou seja, natural e justa. É necessário um novo homem e uma nova mulher. O mundo não pode mais estar submetido aos interesses de poucos em detrimento de muitos, ou seja, países não podem ser vítimas de especulações, de crises, de guerras e de miséria para pouquíssimos viverem no luxo e ditarem o que é e o que não é. Para evitar ver meninos como este da foto morrendo afogados e outros sendo brutalmente assassinados nas favelas e periferias do Brasil e do mundo é necessário transformar o mundo, pois caso contrário essa não será última foto a nos aterrorizar e fatalmente não sairemos da escuridão e as pessoas continuarão a nascer mortas.
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